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Crente ou Discípulo? Uma grande diferença


Se você acha que é um cristão, torna-se fundamental definir se você é um crente ou discípulo, pois a diferença é crucial em saber se você está ou não em uma canoa furada.

Crente ou discípulo? Convertido ou convencido? Nascido de novo ou “melhorado”? Progredindo ou retrocedendo? Pastores que dão a vida pelas ovelhas ou usam a vida das ovelhas para obter fama e lucro? Pastores que se parecem com Jesus ou pastores “estrelas” que se parecem com os grandes do mundo? Denominação que busca a unidade da Igreja ou busca a glória do seu “reino”?

Mateus 28.19 diz: “Fazei crentes”? Ou fazei discípulos? O que Jesus ordenou? É claro que foi fazer discípulos. Todavia, estamos (como Igreja), desobedecendo a Deus. Uns o fazem porque são lobos mal intencionados querendo obter lucro com a verdade. Eles usam de todos os artifícios possíveis para atrair o maior número de pessoas, pois assim, de uma só vez angariam a admiração e o dinheiro dos incautos; não cuidando (discipulando) ninguém. Aos tais está guardada a negridão das trevas. Outros porém, o fazem porque assim foram ensinados (gerados).

Crente é o que crê, ele acredita em um Deus e ponto. Crente não procura conhecer a Deus, conhecer a Sua vontade e obedecer; ele crê e quer alguma vantagem porque creu; como se por ele crer, Deus lhe deva algo. Discípulo é o que reconhece um mestre e quer aprender, ficando atento às palavras e atitudes de seu mestre. O discípulo embora tenha suas necessidades supridas pelo seu mestre, não busca bênçãos, ele procura ser como seu mestre foi e andar como ele andou.

Três coisas diferem o crente do discípulo:

1-ORAÇÃO

Crente gosta de receber orações (principalmente em campanhas), ele quer receber as bênçãos já “embaladas”, só abrir e desfrutar, e quando ora, quase sempre é por si mesmo, oração de petição ou lamento. Discípulo entende a necessidade da oração, pois através dela tem comunhão com o Pai. Deus usa as orações dos santos para fazer sua obra na terra. A intercessão para o discípulo é um ministério pelo qual Deus abençoa e livra as pessoas do mal, e até do juízo

2 - LEITURA DA PALAVRA

Crente gosta de ouvir sermões e pregações. Seria muito bom se não gostasse das pregações dos “grandes e famosos”, que falam o que eles querem ouvir e não o que precisam ouvir. O crente não se submete à Palavra, ele tenta usá-la em benefício próprio, quando está com uma dificuldade, cita versículos fora do contexto, bem como jargões evangélicos, por exemplo: “tudo posso naquele que me fortalece”, “é só vitória”, etc. Um ministro da Palavra que fala a verdade dificilmente terá fama. Primeiro: ele mesmo fugirá da multidão; segundo: a multidão não quer ouvir a verdade

3 – SANTIDADE

O crente gosta de ser reconhecido pelo mundo, e por isso se mistura. O crente não é mais odiado como Jesus disse: “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro que a vós outros, me odiou a mim”. (Jo. 15.18). “Não vos maravilheis se o mundo vos odeia” (1 Jo. 3.13). “Ai de vós quando todos vos louvarem” (Lc. 6.26). Hoje, o mundo “bate palmas” para os crentes. Os crentes lhes rende milhões de reais. O discípulo entende isso, deixa o mundo e as coisas do mundo e procura ser um com seus irmãos (o corpo de Cristo), mesmo que isso lhe custe o ódio do mundo.

O crente estimulado pelas pregações de hoje quer investir e viver aqui, o discípulo abre mão desta vida pela eternidade. “Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á, quem perder a vida por minha causa salvá-la-á” (Mt. 16.25).

Fonte: http://jornaloservo.webnode.pt/estudos-biblicos/crente-ou-discipulo-/

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