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Consumidos pelo consumo


Não é de hoje que as pessoas vivem ansiosas por suas necessidades materiais. O problema é que além das pessoas se ocuparem excessivamente com suas necessidades fundamentais, tentam remediar o seu vazio interior consumindo e acumulando coisas.

Além disso, mídia nos força a consumirmos cada vez mais, nos vendendo uma ilusória felicidade como resultado da compra como por exemplo, compre este novo celular e seja feliz, compre o seu carro zero e seja feliz e assim somos sempre capturados com esta isca de uma farsa. A publicidade quer que acreditemos que mais coisas significam mais felicidade, entretanto, mais coisas significam muitas vezes, mais dor de cabeça, dívidas e até doenças. Um exemplo da repercussão negativa na saúde como consequência do consumo excessivo é a obesidade, que hoje em dia se tornou um dos problemas de saúde mais graves de nossa sociedade. Embora a obesidade tenha causas biológicas e até hereditárias, a relação entre obesidade e ansiedade é muito próxima. Comer por compulsão é um dos vícios de nosso tempo.

O consumo também é um fenômeno social. Nós compramos porque queremos ser aceitos, queremos fazer parte de um determinado grupo como clubes de moto, Jeep, bicicletas especiais etc.

Dessa forma nos tornamos escravos do mercado e do consumo.

Temos que nos libertar da ditatura do “preciso ter”. Ao contrário do que os publicitários querem que acreditemos, você não é aquilo que você possui.

Precisamos focar no que realmente precisamos e que nos agrega valor, ou seja, precisamos comprar menos e aproveitar mais as coisas que temos, ler os livros que já compramos, ouvir os CDs guardados ou então se desfazer deles de uma vez.

É sempre bom refletirmos se nossa casa não está virando um depósito!

Por que somos então ansiosos em ter as coisas e acumular além de nossas necessidades? Porque ficamos ansiosos quando não enxergamos nada além de nossas próprias necessidades. Jesus nos convida a deixarmos a escravidão do mundo em troca da liberdade oferecida pelo seu amor infinito.

Jesus nos mostra o caminho: “não acumulem para vocês tesouros na terra ... mas acumulem para vocês tesouros no céu. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. (Mateus 6.19-21)

A alma humana está sempre em busca de tesouros, mas Jesus abre nossos olhos para tesouros que estão além daqueles que podem ser guardados em cofres ou bancos. A alegria significa encher seu coração de valores não perecíveis, que não se desgastam nem se desvalorizam com o tempo, mas que se multiplicam quando divididos com os outros. A única forma de sabermos se possuímos as coisas ou elas que estão nos possuindo é doando. A doação é a prova que estamos livres da escravidão do possuir.

Referencia: livro “Menos é Mais” de André Botelho

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