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Você segue seu “coração”? Cuidado!!!

Muitas pessoas fazem suas escolhas seguindo o que o seu “coração” diz.

A palavra coração nesta situação representa nossa consciência, ou seja, quando estamos diante de uma decisão, seguimos nossa consciência para decidir e assim acreditamos que estamos seguindo o caminho mais correto.

Porém a credibilidade de nosso coração ou nossa consciência dependerá se temos uma visão humana do mundo ou uma visão construída pela fé, ou seja, se quem está guiando nossa consciência é Deus ou somos nós mesmos.

Quando somos guiados por nós mesmos, ao examinarmos nossa consciência, o fazemos usando somente a luz da razão e não com o olhar de Deus com seus valores absolutos e então ficamos sujeitos a muitos desvios.

É importante saber que nossa consciência não cria a lei moral, não é ela que decide o que é certo ou errado; ela apenas julga se um ato concreto está ou não de acordo com a lei que está gravada dentro dela, que pode ser a lei de Deus ou uma lei inventada por nós mesmos.

Quanto então alguém diz: “eu faço apenas o que me diz minha consciência”, e não se preocupa e nunca se preocupou em querer saber com que valores está sendo formada sua consciência, está com alto risco de decidir pelo caminho errado. A consciência abandonada a si mesma é uma fonte de anarquia, e pode ser facilmente mudada pelo egoísmo, comandada pelo sentimentalismo ou mais comumente corrompida pelas ideias que “estão na moda”.

Neste caso o nosso coração está sendo guiado por um “palpite”, ou pelo que é considerado pela sociedade como “normal” (todo mundo pensa isso) ou por fim o que a mídia e jornais falam. Desta forma a chance de errarmos ao seguirmos nosso coração (consciência) será grande.

Há aproximadamente 2600 anos, o profeta Jeremias já alertava sobre isso: “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? (Jeremias 17.9).

O exame de consciência deve ser feito sob o olhar de Deus (quando somos realmente convertidos), pois esta é a única maneira de nos vermos de forma realista e com objetividade.

Quando olhamos somente com nossos olhos humanos, ficamos na superfície pois “o homem vê o rosto, a aparência, mas Deus vê o coração( 1 Sm 16.7).

A visão da fé alarga nossos horizontes e completa nosso próprio conhecimento. Diz São Paulo que “o homem animal não entende as coisas do espirito de Deus ( 1 Cor 2.14). O homem dominado por uma visão humana de si mesmo acaba caindo em uma cegueira, culminando em decisões erradas e caminhos tortuosos ocasionados por “seguir um coração” sem Deus.

Referência: livro conhecer-se do autor J.Malvar Fonseca.

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